O projeto de um automóvel assegura todas as possibilidades de uso, portanto se você quiser alterar algum componente é preciso muita cautela para não comprometer a carroceria e principalmente a dirigibilidade.
Nos carros rebaixados, por exemplo, o método mais utilizado é o corte das molas. Outra opção seria a compressão ou o destemperamento das molas. Em qualquer dos casos, essa prática diminui o curso dos amortecedores e, conseqüentemente, a vida útil de todos os componentes da suspensão. Já existem amortecedores e molas especiais para essa finalidade, mas o custo é elevado e o tempo de instalação é demorado.
A tendência é que um carro rebaixado tenha mais estabilidade, já que o centro de gravidade também fica mais baixo, porém o conforto fica comprometido. A suspensão original dos carros é a que sempre entrega o melhor equilíbrio entre estabilidade e conforto.
Outro ponto a ser destacado em carros rebaixados é a integridade da carroceria. De acordo com a Dana, fabricante de sistemas automotivos, o risco mais sério é a possibilidade de trincas e rachaduras no monobloco, principalmente nas áreas próximas às torres dos amortecedores.
Atualmente, o rebaixamento da suspensão é uma pratica legalizada. Entrou em vigor no dia 1º de maio a resolução 262 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Embora não especifique quais tipos de modificação poderão ser feitas, a resolução não permite o uso de molas com regulagem de altura. Deste modo, não estão homologados os sistemas com rosca e a ar.
Quem quiser alterar a altura do veículo, seja levantar ou rebaixar, deve levar o carro para uma inspeção que avaliará a modificação. Essa inspeção só pode ser realizada em local cadastrado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Após aprovada a alteração, será emitido o Certificado de Segurança Veicular (CSV).
Depois disso, é preciso levar o veículo ao Departamento de Trânsito (Detran) para acrescentar ao documento a inscrição "medida verticalmente do solo ao ponto do farol baixo do veículo", como consta na nova resolução. Vale lembrar que ao efetuar as manutenções na suspensão o ideal é substituir uma peça por outra da mesma marca.
sábado, 16 de abril de 2011
Carro rebaixado vai poder rodar sem problemas!
Fãs de tuning e de carros rebaixados têm um grande motivo para comemorar! A resolução 262 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que começa a valer agora dia 1o de maio, vai permitir com que carros de passeio circulem com a suspensão rebaixada ou elevada, desde que ela não seja regulável.
Só que aí começa a burocracia. O dono do carro deverá pedir uma autorização ao Detran antes de fazer a modificação e, em seguida, submeter o carro à avaliação de um dos institutos técnicos credenciados pelo Inmetro, que vão dar um Certificado de Segurança Veicular. A altura nova do carro deverá ser declarada no documento do carro.
A resolução é meio fraca. Pois ela não define exatamente os tipos de modificações que serão permitidas. Se for deixar as pessoas cortarem molas, ou esquentar elas, a segurança ficará bem comprometida. Uma dúvida que muitos têm é se quem já tem a suspensão alterada poderá regularizar a situação do veículo. Segundo o Detran, assim que a norma entrar em vigor, eles irão consultar o Denatran para saber como proceder.
Se você quiser andar de carro rebaixado sem o tal certificado, continuará sujeito a pagar multa de 127 reais. As seguradoras que não gostaram muito da idéia. Pois alegam que um carro rebaixado pode ter mais chances de sofrer um acidente, por causa de estabilidade comprometida. A Porto Seguro, por exemplo, garante que continuará recusando carros com a suspensão alterada.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)